04 março 2011

Top 10 Maiores FAILS do oscar de 15 anos para cá.

#10. Faltou espaço no Oscar 2009

OSCAR 2009: somente com 5 indicações a Melhor Filme, principal categoria na noite de premiações, não sobrou espaço para dois grandes filmes no ano anterior – Wall-E e Batman – O cavaleiro das trevas.

Mesmo isso não sendo tão culposo da parte da cerimônia, considera-se uma falha por parte deles (havia filmes que poderiam ser facilmente substituídos por um dos não-indicados acima). Provavelmente, no momento da indicação, houve dúvidas quanto a dois ótimos filmes lançados naquele ano: Wall-E (animação da Disney Pixar) e Batman – O cavaleiro das trevas (continuação para o sucesso Batman Begins). Devido a isso, neste ano, o Oscar optou por indicar 10 filmes na categoria principal. Agora, possivelmente, não será mais possível temer que bons filmes fiquem fora da cerimônia.

#9. Protagonista como coadjuvante?

OSCAR 2003: Chicago chamou a atenção na premiação – e mereceu. No entanto, houve a presença de uma grande falha – em parte, proposital.

Catherine Zeta-Jones, como Velma Kelly no filme (desempenhando um papel realmente bom), era uma protagonista. Na cerimônia, porém, foi colocada como coadjuvante. E por quê? Se a queridinha fosse colocada na categoria principal, sem dúvidas não poderia receber o prêmio – no mínimo, pela presença de Nicole Kidman. Para isso, foi colocada na categoria de coadjuvante e venceu (enquanto ainda assim não merecia). Juliane Moore deveria ter vencido e ponto. E essa já é uma jogada antiga da cerimônia.

#8. Não foi essa Coca-Cola toda

OSCAR 2000: Gladiador certamente estaria na cerimônia, disso a maioria já sabia. Mas que ia vencer… alguns duvidavam.

O filme é realmente bom. Mas foi idolatrado acima dos limites. Gladiador não merecia de forma alguma ter vencido o Oscar de Melhor filme daquele ano. Pelo menos, não com os concorrentes que tinha. De todos, o que mais merecia era o ótimo Traffic. E é, para várias pessoas, difícil entender como Gladiador venceu o Oscar. Ser indicado, sim. Mas vencer… sinceramente, não foi essa Coca-Cola toda.

-

#7. Trilha sonora em 2007

OSCAR 2007: Não é que tenha sido injusta a vitória de Gustavo Santaolalla, por Babel. Ele fez um ótimo trabalho no filme. A trilha sonora por ele composta estava muito bem elaborada.

Mesmo não sendo uma falha propriamente dita, Philip Glass fez um dos seus melhores trabalhos em Notas Sobre um Escândalo – que possui, além de ótimas atuações, uma trilha sonora simplesmente fantástica – e merecia ter ganho. Não foi uma falha. Mas os jurados poderiam ter ouvido as trilhas mais uma vez. Assim, conseguiriam perceber que Philip Glass, sendo o compositor que é, merecia ter vencido o prêmio.

#6. Não era pra ter sido da Pixar

OSCAR 2010: Up – Altas Aventuras é terno, é sensível, é bonito, é fofinho, mas o Oscar não era pra ter sido de um filme da Pixar, este ano.

Para começar, Up foi um filme realmente muito bom – no entanto, nada melhor que as antigas obras da Pixar. Mas seus concorrentes eram filmes mais inovadores, com uma técnica de chamar a atenção e, também, com ótimas histórias. Caiu em clichê o Oscar indicar e/ou premiar filmes da Pixar – mesmo, na maioria, sendo realmente merecido. Não é que Up não merecesse. Mas seus concorrentes eram muito mais merecedores. Sabemos que a Pixar é o melhor estúdio de animação da atualidade. No entanto, Up foi um pouco menos que o esperado (se levadas em consideração as obras-primas já feitas pelo estúdio). E foi com ele que se tornou evidente que pode ser uma falha do Oscar apelar para premiar a Pixar.

#5. Era para ser de Tarantino

OSCAR 1995: Pulp Fiction – Tempo de Violência foi o filme que consagrou Quentin Tarantino. Provavelmente, ele só é o ótimo diretor que é hoje por causa dessa obra-prima.

Agora a pergunta: como diabos não ganhou o Oscar de Melhor Filme para aquele ano? Eu ainda não era nascido quando o filme concorreu. Mas hoje eu sei que deveria ter vencido. Isso é claro, óbvio. O vencedor, Forrest Grump, era realmente muito bom, uma obra-prima, talvez. No entanto, estava bem abaixo de Pulp Fiction, um dos melhores da história. Pode não ter sido realmente uma falha. Mas aos meus olhos só podem ter sido duas coisas: escolha falha ou preferência proposital.

#4. Merecia, mas não ganhou

OSCAR 2010: Sandra Bullock, embora com um ótimo desempenho, ter vencido o Oscar de Melhor Atriz para Meryl Streep, que estava claramente muito melhor, pode ter sido mais uma uma falha.

Sandra Bullock era visivelmente a favorita a não somente o Oscar, como a todas as premiações nas quais ela concorria quanto ao seu desempenho no filme Um Sonho Possível (The Blind Side). No entanto, na maioria das premiações, ela estava ao lado de nada mais que Meryl Streep. A atriz desempenhou um papel fantástico na pele da cozinheira Julia Child. Seja pelo modo de andar, pelas expressões faciais ou pelo sotaque. Qualquer um que procurar algum arquivo de vídeo com a verdadeira Julia Child perceberá que Streep era muito mais merecedora a receber o prêmio que a queridinha Bullock.

#3. Nem ao menos indicado

OSCAR 2002: Baz Luhrmann fez o trabalho de sua vida em Moulin Rouge. Sua direção foi uma das coisas de mais destaque nesse maravilhoso musical. FALHA! Ele não foi ao menos indicado ao Oscar de Melhor Direção.

Fica difícil entender Moulin Rouge ter perdido para Uma Mente Brilhante na categoria de Melhor Filme. No entanto, se analisado melhor, torna-se aceitável. Mas muito mais difícil que isso é entender como Luhrmann não foi indicado a melhor diretor. Nem ao menos isso! O seu trabalho com o filme é perfeito. As cenas são dirigidas com perfeição, ora com um tom frenético, ora romântico, ora dramático. Ele soube dividir o filme em muitos gêneros. E não concorreu ao Oscar. 2002 foi um ano injusto. Justamente pela falta de atenção à obra-prima que é Moulin Rouge e, principalmente, pela não-indicação de Luhrmann. Isso é o que chamamos de falha.

#2. Melhor filme estrangeiro? Tem certeza?

OSCAR 1999: um ano também de injustiças. A Vida é Bela mereceu a indicação a Melhor Filme Estrangeiro. Mas vencer?

Não é nacionalismo, mas Central do Brasil era o mais merecedor de todos os concorrentes. O filme possui uma profundidade magnifíca e uma Fernanda Montenegro fantástica. Não é o tipo de filme brasileiro que estamos acostumados a ver. É tudo simplesmente muito bom. É difícil compreender se é falha ou injustiça. Provavelmente os dois. O favoritismo italiano estava grande naquele ano. E A Vida é Bela não estava nem perto de ser o melhor. Naquela época, não.

-

#1. Melhor atriz? Tem certeza absoluta?

OSCAR 1999: o cúmulo. A maior falha do Oscar, de 15 anos para cá. É incompreensível Gwyneth Paltrow ter vencido.

Mais uma vez, não é nacionalismo. Fernanda Montenegro merecia ter trazido ao Brasil a estatueta dourada. Sua atuação em Central do Brasil é inexplicável. E, mesmo que a nossa querida atriz brasileira não tivesse trazido a estatueta, seria compreensível se ela tivesse perdido para qualquer uma dali. Menos a insossa Paltrow. Tudo o que ela fez foi executar um papel muito bem executado e correto. Mais nada. E se já é difícil entender como ela foi indicada… como ela foi vencer? Como? Principalmente com concorrentes de tal porte ao seu lado. Não estou de forma alguma desmerecendo seu trabalho. Mas tínhamos muitas atrizes melhores que ela na concorrência – e, talvez, fora dela também. E (sem nacionalismo, por favor!) nossa atriz era a melhor.

1 comentários:

Anônimo disse...

Estes erros são suas opiniões e não tecnicamente "erros".
A vida é bela 10 VEZES melhor que Central do Brasil.

Postar um comentário